China celebra 60 anos da revolução comunista

Em 1949, Mao Tsé-Tung invadiu Pequim com o exército revolucionário e deu início à China comunista.

Quem acha que parada militar é uma coisa antiquada e data é bom rever seus conceitos. A China que tem o maior exército do mundo celebra um aniversário nesta quinta-feira (1) e colocou boa parte dos seus soldados para desfilar nas ruas de Pequim.

Os soldados ensaiaram quatro meses para esse desfile. E o governo chinês tomou precauções adicionais para evitar qualquer contratempo. Deixou aviões preparados com produtos químicos para jogar nas nuvens se houvesse o risco de chuva. A parada apresentou 52 tipos de armas. O arsenal incluiu mísseis e submarinos nucleares.

Ao todo, 200 mil soldados e civis participaram da festa. Os militares mostraram precisão no passo de ganso para celebrar os 60 anos da República Popular da China. As comemorações do aniversário da revolução serviram de propaganda do poderia armamentista. E 150 aviões militares vão sobrevoar Pequim. Dezenas de armamentos militares, tudo orgulhosamente feito na China.

Estudantes e trabalhadores também participaram da festa que teve música, dança e carros alegóricos.

O presidente Hu Jintao desfilou em carro aberto. No discurso, lembrou Mao Tsé-Tung. Ele era o líder do exército revolucionário que em 1949 invadiu Pequim e deu início à China comunista.

Mas a cor vermelha desse comunismo hoje parece um pouco desbotada. Ao adotar práticas capitalistas, a China passou a crescer a uma velocidade industrial e se tornou a nova potencial econômica militar do planeta.